Dia 5: Discernimento como Visão Comum
Quando nós estamos apaixonados por alguém queremos saber quais são os seus gostos e seus desinteresses. Queremos ver o mundo através de seus olhos. O que uma vez foi trivial e sem sentido para a despertar interesse, ganha significado e torna-se um objeto de desejo. Tentando agradar, procuramos aprofundar as raízes e contar com um bom “terreno para o diálogo”, que nos ensina a arte do discernimento.
Podemos conceber o discernimento como visão comum, um olhar compartilhado no mundo. Devemos aprender a distinguir nossas grandes ideias das que emergem deliberadamente no momento da oração. Na linguagem inaciana, devemos discernir os movimentos que vem de Deus e os que vem do inimigo, da nossa natureza.
A amizade e o casamento são boas oportunidades para compartilhar visões, assim como uma boa prática para uma vida de discernimento.
Meu desejo, minhas grandes ideias são apenas uma parte da conversação e deriva da alegria de compartilhar a visão do bem.
Com o tempo, a prática do discernimento torna-se habitual, mesmo que seja imperfeita, com erros, desvios, pedidos de perdão... O mais importante é que as pessoas possam crescer de forma unida e fraterna.
Fonte: Adaptação livre do site Ignatian Spirituality
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