segunda-feira, 21 de abril de 2014

Páscoa: O dinâmico despertar da vida

Partilhamos a seguir um texto de reflexão para o Tempo Pascal
Nesse Tempo Pascal, Deus nos dê o dom da alegria com Cristo Ressuscitado; que a experiência da Ressurreição nos impulsione a viver com mais intensidade em comunhão com a toda a humanidade e toda a Criação.
Texto iluminador: João 20, 1–18
“Pedro (...) entrou no túmulo. Viu os panos de linho estendidos no chão e o sudário que tinha sido usado para cobrir a cabeça de Jesus. Mas o sudário não estava com os panos de linho no chão; estava dobrado em um lugar à parte.”
- Quem é este Homem que, por ocasião do maior acontecimento da sua vida, a ressurreição, encontra tempo para recolher e dobrar o sudário?
- Que importância pode ter um pedação de tecido para quem se liberta dos braços da morte?
- Jesus revela-se como homem que resgata e plenifica o aspecto ordinário da vida, o que é habitual e cotidiano. O acontecimento singular e grandioso da Ressurreição não o afasta da dimensão real e simples da vida humana. A vida humana é simples em plenitude. É constituída de fatos e circunstâncias insignificantes, banais, óbvias, muitas vezes, desprovidas de importância.
- Jesus vence e resgata o sentido da vida, revela-se humano precisamente naquilo sem atrativo, sem importância. Com o gesto de “dobrar o sudário”, revela-se como o homem da vida de cada dia, que não quer anular a realidade mais simples. Os especialistas em coisas extraordinárias perdem os numerosos milagres da vida cotidiana. As coisas qualificadas como pequenas podem, efetivamente, revestir-se de uma importância decisiva na vida.
- A Ressurreição é o despertar-abrir de nossos olhos e de nosso coração às realidades cotidianas mais simples e ali perceber a Vida que se faz presente. Por isso, Páscoa é ter diante de si os desafios da vida. É preciso remover as pedras que foram soterrando a vida dentro de nós e romper os muros que cercam nosso coração. Viver como ressuscitados é reconhecer que nossa vida está “estreita” e que precisamos nos situar em um horizonte diferente.
- Em Jesus acontece algo totalmente novo: Ele traz uma nova maneira de viver que não cabe em nossos esquemas. A Ressurreição é uma novidade que rompe velhos barris!
- A mudança de mente, de coração, exige de nós que, de tempos em tempos, revisemos nossas vidas, conservando umas coisas, alterando outras, derrubando ideias fixas, convicções absolutas, modos fechados de viver, que impedem a entrada da luz da Ressurreição.
- Nada mais contrário ao espírito pascal que a vida instalada e uma existência estabilizada de uma vez para sempre, tendo pontos de referência fixos, tranquilizadores...
- Marcadas pela Ressurreição, as pessoas captam muitos detalhes que antes não haviam percebido, vivem intensamente, amam com mais paixão, prestam atenção a muitas coisas que antes lhes passavam despercebidas. Têm um comportamento diferente para com os outros; há, nessas pessoas, mais ternura, são mais sensíveis à dor e à injustiça. Ao saborear o presente da vida, vivem como se fossem ressuscitados. Creem que, amando mais a vida, se afastarão mais da morte e resistirão às hostilidades do mundo presente.
- E, no entanto, continuam vivendo na mesma casa, no mesmo trabalho, fazendo as mesmas coisas. Portador de uma vida inesgotável, o ser humano vive para mergulhar em algo diferente, novo e melhor.
- Removida a pedra, resta caminhar; é inútil permanecer junto ao túmulo. E o Mestre, com um corpo marcado pela paixão, chama-nos pelo nome. E nos envia para a Galileia, terra do compromisso com a vida, a justiça e a paz.
Na homilia da Vigília Pascal o Papa Francisco destacou que: “A Galileia é o lugar da primeira chamada, onde tudo começou! Trata-se de voltar para lá, ao lugar da primeira chamada. Jesus havia passado pelas margens do lago, enquanto os pescadores consertavam as redes. Ele os chamou e, deixando tudo, o seguiram. Voltar à Galileia significa reler tudo, a partir da cruz e da vitória: a pregação, os milagres, a nova comunidade, o entusiasmo e até a traição, a partir do supremo ato de amor”.
Que a luz do ressuscitado se reflita e se propague em nós!

Fonte dos textos (exceto último págrafo): Livro Retiro Quaresmal 2014 - Exercícios Espirituais na vida cotidiana (Edições Loyola)

domingo, 20 de abril de 2014

Feliz Páscoa!

"A fé é a certeza de que a estrada não termina naquela curva. Quem crê pode ver mais longe, põe o coração além do horizonte!"
(Pe. Joãozinho, scj)
Jesus Ressuscitado está conosco, hoje e sempre! Ele nos conduz, guarda, espera ao final de cada curva. Feliz Páscoa!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Semana Santa - Igreja Santo Inácio

Divulgamos a seguir a programação da Semana Santa da Igreja Santo Inácio
- Rua São Clemente, 226 Botafogo - Rio de Janeiro -

terça-feira, 15 de abril de 2014

Ressuscitou de tanto viver - Parte II

Disponibilizamos a seguir as orientações e os textos dos momentos de oração do Retiro em preparação para a Páscoa com o tema "Ressuscitou de tanto viver", realizado no Centro Loyola nos dias 12 e 13 de abril de 2014. 
Sugestão: Fazer um ou dois momentos de oração por dia.
Para todos os momentos:
Oração Preparatória:
“Senhor, dai-nos vida e vida em abundância. Dai-nos experimentar que somos vida e, portanto, já ressuscitados!”

Avaliação da Oração:
- Qual o sentimento central (consolação, desolação, paz, dificuldade, agitação...)?
- O que mais me chamou a atenção?
- Houve alguma dificuldade na oração? Qual?
- Houve algum apelo de Deus para mim?

6º Momento de Oração: O silêncio do sábado

Graça a pedir: Perceber que Jesus já passou por todos os nossos sofrimentos.

Texto Iluminador:
E um grande silêncio fez-se
Dentro do seu coração
Um silêncio de martírios
Um silêncio de prisão.
Um silêncio povoado
De pedidos de perdão
Um silêncio apavorado
Com o medo em solidão.

Um silêncio de torturas
E gritos de maldição
Um silêncio de fraturas
A se arrastarem no chão.
E o operário ouviu a voz
De todos os seus irmãos
Os seus irmãos que morreram
Por outros que viverão.
Uma esperança sincera
Cresceu no seu coração
E dentro da tarde mansa
Agigantou-se a razão
De um homem pobre e esquecido
Razão porém que fizera
Em operário construído
O operário em construção.
(O Operário em construção - Vinicius de Moraes)

OU Texto Bíblico: Efésios 3, 14-21

Questionamento: Permito que o meu Senhor me abrace e me acalente nos meus momentos de dor?

7º Momento de Oração: Ressurreição

Graça a pedir: Que Deus me ponha a trabalhar pelo Reino, sabendo que Ele faz nascer o sol sobre os bons e os maus.

Texto Iluminador:
Há no mundo um "excesso" de sofrimento inocente e irracional.  Nós que vivemos satisfeitos na sociedade da abundância podemos alimentar algumas ilusões efêmeras, mas será que existe algo que possa oferecer ao ser humano um fundamento definitivo para a esperança? Se tudo acaba na morte, quem nos pode consolar? Nós, seguidores de Jesus, nos atrevemos a esperar a resposta definitiva de Deus lá onde Jesus a encontrou: para além da morte.
A ressurreição de Jesus é para nós a razão última e a força diária de nossa esperança: o que nos alenta para trabalhar por um mundo mais humano, segundo o coração de Deus, e o  que nos faz esperar confiantes sua salvação.  Em Jesus ressuscitado descobrimos a intenção profunda de Deus confirmada para sempre: uma vida plenamente feliz para toda a criação, uma vida libertada para sempre do mal. A vida vivida a partir de sua Fonte.
Onde posso eu encontrar um fundamento mais sólido para viver e morrer com esperança? Ninguém pode despertar e sustentar em mim uma alegria mais radical: agora sei que um dia verei com meus próprios olhos, gozando por fim de uma verdadeira vida, tantas pessoas crucificadas que hoje vejo sofrerem neste mundo sem conhecer a felicidade nem a paz. Só ressurreição espera sua vida crucificada.  Deus mesmo "enxugará as lágrimas de seus olhos. Já não haverá morte, nem haverá aflição, nem pranto, nem dor”. E não só. Sustentado por Jesus, atrevo-me a esperar minha própria ressurreição. Nele ouço as palavras mais grandiosas que Deus pode dirigir ao meu coração: “A quem tiver sede, dar-lhe-ei de beber gratuitamente da fonte da água da vida”. Assim gratuitamente, sem merecê-lo, Deus saciará a sede de vida que existe dentro de nós.
(José Antonio Pagola, Jesus: Aproximação histórica)

Questionamento: Como fazê-lo?

***Após a conclusão do Retiro, fazer um propósito que seja Pequeno, Possível e Progressivo***



Ressuscitou de tanto viver - Parte I

Disponibilizamos a seguir as orientações e os textos dos momentos de oração do Retiro em preparação para a Páscoa com o tema "Ressuscitou de tanto viver", realizado no Centro Loyola nos dias 12 e 13 de abril de 2014. 
Sugestão: Fazer um ou dois momentos de oração por dia.

Para todos os momentos:
Oração Preparatória
“Senhor, dai-nos vida e vida em abundância. Dai-nos experimentar que somos vida e, portanto, já ressuscitados!”
Avaliação da Oração:
- Qual o sentimento central (consolação, desolação, paz, dificuldade, agitação...)?
- O que mais me chamou a atenção?
- Houve alguma dificuldade na oração? Qual?
- Houve algum apelo de Deus para mim?

1º Momento de Oração: A experiência de Deus de Jesus

Graça a pedir: Ser colaborador de Jesus
Texto Bíblico: Mateus 3, 13-15
Questionamento: O que a minha vida tem sido para o outro?

2º Momento de Oração: Batismo e tentação

Graça a pedir: Não cair em tentação e estar livre das situações do mal
Texto Bíblico: Marcos 1, 9-13
Questionamento: Por onde entram minhas maiores tentações?

3º Momento de Oração: Quem é o homem Jesus?

Graça a pedir: Perceber quem é o homem Jesus e querer segui-lo.
Texto Bíblico: Mateus 20, 1-16
Questionamento: Para onde Ele me levará?

4º Momento de Oração: Para você, quem eu sou?

Graça a pedir: Compreender que para ser plenamente humano, só sendo Filho de Deus.
Texto Bíblico: Mateus 16, 13-20
Questionamento: O que me impede de ver tudo isso?

5º Momento de Oração: A coerência de Jesus

Graça a pedir: Viver com tal coerência que possa semear a esperança de Jesus contra toda desesperança.
Texto Iluminador:
Seguir Jesus implica pôr no centro de nosso olhar e de nosso coração os pobres. Situar-nos na perspectiva dos que sofrem. Fazer nossos seus sofrimentos e aspirações. Assumir sua defesa. Seguir Jesus é viver com compaixão. Sacudir de nós a indiferença. Não viver só de abstrações e princípios teóricos, mas aproximar-nos das pessoas em sua situação concreta. Seguir Jesus pede desenvolver a acolhida.  Não viver com mentalidade de seita. Não excluir nem excomungar. Fazer nosso o projeto integrador e includente de Jesus. Derrubar fronteiras e construir pontes. Eliminar a discriminação.
Seguir Jesus é assumir a crucificação pelo reino de Deus. Não deixar de definir-nos e tomar partido por medo das consequências dolorosas.  Carregar o peso do "antirreino" e tomar a cruz de cada dia em comunhão com Jesus e os crucificados da terra. Seguir Jesus é confiar no Pai de todos, invocar seu nome santo, pedir a vinda de seu reino e semear a esperança de Jesus contra toda desesperança. 
(José Antonio Pagola, Jesus: Aproximação histórica)
Questionamento: Como fazê-lo?



segunda-feira, 14 de abril de 2014

Retiro Quaresmal - Semana Santa

Depois de uma longa caminhada Quaresmal, chegamos à Semana Santa, quando celebramos os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus, os acontecimentos centrais da fé cristã.




Ao longo desta semana, desenrola-se o que chamamos o drama da Paixão. Nele, intervêm muitos personagens, todos eles muito significativos. Basta um pouco de atenção e logo descobriremos com qual personagem nos identificamos mais ou aquele com que nos parecemos de maneira especial: talvez com as mulheres fiéis que seguiam Jesus ou com Simão de Cirene, que ajudou Jesus a carregar a cruz, talvez com Pedro e seus paradoxos, talvez com Pilatos, com sua omissão, talvez com Judas Iscariotes, ou com Maria, a mãe de Jesus.

Data
Dia
Textos
Tema
13-abr
Domingo
Mateus 21, 1-11
Para uma "espiritualidade urbana"
14-abr
Segunda-feira
João 12, 1-11
Betânia: casa de encontro, comunidade de amor
15-abr
Terça-feira
João 13, 21-33.36-38
A despedida com rosto de ternura
16-abr
Quarta-feira
Mateus 26, 14-25
Fidelidade versus Traição
17-abr
Quinta-feira
João 13, 1-17
Lava-pés: uma "igreja da toalha"
18-abr
Sexta-feira
João 19, 25-30
As mulheres diante do crucificado
19-abr
Sábado
Lucas 23, 50-56
O incômodo silêncio do Sábado Santo
20-abr
Domingo
João 20, 1-18
Ressurreição: dinâmico despertar da vida


Fonte dos textos: Livro Retiro Quaresmal 2014 - Exercícios Espirituais na vida cotidiana (Edições Loyola)

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Relato – Reunião 31/03/2014

Na reunião do dia 31/03/2014 partilhamos as experiências vividas na Assembleia Nacional da CVX, realizada entre os dias 28 e 30/03/2014, em São Paulo, com o tema "Das raízes até as nossas fronteiras" em quem participaram seis membros da nossa comunidade. Foram partilhados também os momentos de oração da 3ª Semana do Retiro Quaresmal 2014 (Exercícios Espirituais na vida cotidiana).

O roteiro do Retiro Quaresmal orienta que devemos registrar em cada momento de oração os elementos que ajudaram, as dificuldades, os pontos mais tocantes, os sentimentos predominantes, os apelos à conversão e as resistências.

Como as nossas experiências de oração estão intimamente relacionados com os diversos acontecimentos da nossa vida diária, foram colocados e partilhados os seguintes pontos:

- Nas nossas relações com nossos irmãos, o perdão não é um processo individual, mas recíproco. Perdoar é dar uma nova chance. Muitas vezes perdoamos, mas quando não damos efetivamente uma nova chance a quem nos ofendeu, o perdão não se dá de forma plena. Por isso, precisamos que o outro queira uma nova chance, tenha disposição de querer ser melhor. Deus nos perdoa infinitamente porque realmente esquece e nos dá uma nova chance a partir do nosso arrependimento e da nossa disposição em mudarmos, em sermos melhores.

- Muitas vezes não permitimos que Deus seja a presença central em nossas vidas. Nessas oportunidades o mau espírito se aproxima de nós para imobilizar os nossos sentidos (calar, cegar, ensurdecer, neutralizar nossos dons...). A fé deve nos levar a clamar a Jesus que nos liberte de tudo aquilo que nos imobiliza, assim como a cura de um mudo realizada por Jesus (cf. Lucas 11, 14): Quando o demônio, saiu o mudo falou... [Que sentidos ou dons ficam paralisados em nós quando não cultivamos nossa intimidade com o Senhor e ficamos distantes dele?]

- A experiência do perdão de Deus nos faz sentir a essência do amor que Deus tem por nós. Mesmo tento a consciência de sermos limitados, o amor de Deus que nos abraça nos coloca na condição de filhos especiais e muito amados.

- O nosso relacionamento com Deus deve ser cultivado de tal forma que acreditemos que “Ele estará sempre lá”, quando precisarmos, quando nos sentirmos sozinhos e perdidos, para nos confortar o coração e apontar o caminho. Não é necessário perguntar para Ele todo o tempo o que fazer ou que falar, mas apenas confiar que Ele estará lá para conduzir nossos passos.

- Muitas vezes temos dificuldades de enxergar amor e bondade nas pessoas com quem convivemos, principalmente nos locais de trabalho, que costumam ser ambientes competitivos e cheios de conflitos. Mas ainda assim, devemos pedir a Deus a graça de ver a cada um como Ele mesmo o vê, sabendo que cada pessoa carrega em si ao menos uma centelha de amor, pois é imagem e semelhança de Deus.

- Jesus é para nós exemplo de serenidade e coragem, pois ciente da sua missão, ele continuou o seu caminho, mesmo sabendo dos perigos do caminho. O cristão não deve ter medo de seguir no cumprimento da sua missão e prosseguir confiante naquele que o escolheu.

- A Quaresma é tempo propício para refletirmos sobre as mentiras e máscaras que sustentamos em nossas vidas e pedir a Deus a graça de sermos verdadeiros e transparentes em tudo o que fizermos e nas nossas relações com o outro.

- Toda a liturgia do Tempo da Quaresma nos ensina e nos apela a viver e cultivar mais a misericórdia do que o sacrifício. Quem faz a experiência da misericórdia de Deus em sua vida, consegue experimentar ao mesmo tempo o seu amor e manifestar misericórdia para com suas próprias limitações e também com os limites do outro.


Contiuemos em oração, em nossas 'quaresminhas' diárias.

domingo, 6 de abril de 2014

Campanha da Fraternidade 2014

A Campanha da Fraternidade 2014 aborda a temática do Tráfico Humano, alertando que foi para a liberdade que Cristo nos libertou.
A CNBB disponibiliza uma série de materiais para leitura formação sobre o tema.
Alguns dos temas dos materiais disponíveis são:



A seguir apresentamos o texto explicativo da Leitura do Cartaz da CF 2014:



1 – O cartaz da Campanha da Fraternidade quer refletir a crueldade do tráfico humano. As mãos acorrentadas e estendidas simbolizam a situação de dominação e exploração dos irmãos e irmãs traficados e o seu sentimento de impotência perante os traficantes. A mão que sustenta as correntes representa a força coercitiva do tráfico, que explora vítimas que estão distantes de sua terra, de sua família e de sua gente. 

2 – Essa situação rompe com o projeto de vida na liberdade e na paz e viola a dignidade e os direitos do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus. A sombra na parte superior do cartaz expressa as violações do tráfico humano, que ferem a fraternidade e a solidariedade, que empobrecem e desumanizam a sociedade. 

3 - As correntes rompidas e envoltas em luz revigoram a vida sofrida das pessoas dominadas por este crime, e apontam para a esperança de libertação do tráfico humano. Essa esperança se nutre da entrega total de Jesus Cristo na cruz para vencer as situações de morte e conceder a liberdade a todos. “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1), especialmente os que sofrem com injustiças, como as presentes nas modalidades do tráfico humano, representadas pelas mãos na parte inferior. 


4 – A maioria das pessoas traficadas é pobre ou em situação de grande vulnerabilidade. As redes criminosas do tráfico valem-se dessa condição que facilita o aliciamento com enganosas promessas de vida mais digna. Uma vez nas mãos dos traficantes, mulheres, homens, crianças, adolescentes e jovens são explorados em atividades contra a própria vontade e por meios violentos.

Fonte: CNBB

Jornada de Docentes Católicos

No dia 05 de abril de 2014 foi realizada a VII Jornada de Docentes Católicos de Ensino Superior do Grande Rio, no Salão da Pastoral da PUC - Rio. O tema da jornada foi  "A alegria de anunciar o Evangelho".

Alguns membros da Pré-CVX Amar e Servir participaram do evento por serem docentes e também para divulgar a proposta das Comunidades de Vida Cristã (CVX).



Partilhamos a seguir alguns dos pontos respondidos para uma das perguntas discutidas em grupos, após a palestra sobre a Exortação Apostólica Evangelii Gaudium:

Como ajudar o Papa Francisco no esforço de renovação da Igreja?

Assumir/optar por atitudes mais reveladoras na nossa opção por Jesus Cristo, tais como:
- Buscar maior dedicação e simplicidade na realização das tarefas cotidianas;
- Ser solidário no ambiente de trabalho;
- Empenhar-se na autenticidade em ser católico, tanto no comprometimento pastoral quanto nos ambientes sociais (família, trabalho...);
- Estudar a Palavra de Deus e os documentos da Igreja, para inteirar-se das orientações para os desafios de ser cristão católico numa sociedade dominada por um imperialismo utilitarista, onde prevalece a cultura do efêmero;
- Alimentar a fé, por meio da oração e de práticas que revigoram o espírito e proporcionam maior intimidade com Deus.

Você pode colaborar conosco, respondendo como você poderia ajudar o Papa Francisco no esforço de renovação da Igreja.

Retiro Quaresmal - 5ª Semana


O tema dessa 5ª Semana do Retiro Quaresmal foi tomado da carta de Paulo aos Romanos. Pecado ( em grego hamartia) não é aqui, para Paulo, um fenômeno moral e atual. Indica ao invés, a força envolvente do mal. É uma dinâmica que toma posse do ser humano e de suas "escolhas". 
Todos respiramos esse ar poluído na sociedade atual. Santo Inácio, ao falar do pecado, usa termos como "redes e correntes" que prendem e aprisionam as pessoas. Correntes, às vezes de ouro, que são enganosas, pois apontam para as riquezas, a glória e o poder como fonte de felicidade. No fundo, as pessoas tornam-se escravas, doentes da alma e semeadoras da morte. Todos conhecemos exemplos que confirmam essa realidade.
Quando Paulo diz que os fiéis morreram para o pecado, ele quer afirmar que eles não são mais dominados pela força do mal.
A libertação do pecado é um verdadeiro êxodo, uma libertação do mal para uma vida nova!

Graça da semana:

Abbá, Pai querido, envia sobre nós o teu Espírito de Amor para que, livres das correntes do mal, sigamos Jesus com alegria, a serviço do teu Reino.


Data
Dia
Textos
Tema
6-abr
Domingo
 Jo 11, 1-45;  
 Ez 37, 12-14;  
Sl 129; 
Rm 8, 8-11
"Lázaro, vem para fora"
7-abr
Segunda-feira
Jo 8, 1-11; 
Dn 13, 1-9.15-17.33-62; 
 Sl 23
"Eu sou a luz do mundo"
8-abr
Terça-feira
Jo 8, 21-30; 
Nm 21, 4-9; 
Sl 102
"Quando tiverdes elevado o Filho do homem, então sabereis quem eu sou"
9-abr
Quarta-feira
Jo 8, 31-42; 
Dn 3, 14-20; 
Sl (Dn 3,52-57)
"Se o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres"
10-abr
Quinta-feira
Jo 8, 51-59; 
Gn 17, 3-9; 
Sl 104
"Se alguém guarda a minha Palavra, jamais provará a morte"
11-abr
Sexta-feira
Jo 10, 31-42; 
Jr 20, 10-13; 
Sl 18, 1-7
"Eles procuravam prendê-lo"
12-abr
Sábado
Oração de repetição
Repetir na oração o texto mais tocante ou mais instigante.


Fonte dos textos: Livro Retiro Quaresmal 2014 - Exercícios Espirituais na vida cotidiana (Edições Loyola)