segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Árvores: Raízes da Vida II

Figueira: Árvore da hospitalidade

A figueira com seu tronco estreito e seus ramos totalmente espalhados é a imagem do processo de iluminação – despertar – focar - concentrar as energias para uma transformação espiritual. Esta árvore antiga tem sido considerada um símbolo de fertilidade, conhecimento, alegria e pacificação.

Aprendam, portanto, a parábola da figueira: quando seus ramos ficam verdes, e as folhas começam a brotar, vocês sabem que o verão está perto. (Mt 24,32)


Com que finalidade passamos por este mundo? Para que viemos a esta vida? Para que trabalhamos e lutamos? Que necessidade tem de nós esta terra? Por isso, já não basta dizer que devemos preocupar-nos com as gerações futuras; exige-se ter consciência de que é a nossa própria dignidade que está em jogo. Somos nós os primeiros interessados em deixar um planeta habitável para a humanidade que nos vai suceder. Trata-se de um drama para nós mesmos, porque isto chama em causa o significado da nossa passagem por esta terra. (Encíclica Laudato si, n. 160)


Romãzeira: Árvore da prosperidade

Desde os tempos antigos a romã tem sido considerada como um símbolo da prosperidade e harmonia. Seu fruto, de forma arredondada, é uma imagem do cosmos e do mundo; possui muitas virtudes em si: unidade, honra, realeza,

Pela manhã iremos às vinhas, para ver se a vinha lançou rebentos, se as suas flores se abrem, se as romãzeiras estão em flor. (Ct 7,13)



O Criador não nos abandona, nunca recua no seu projeto de amor, nem Se arrepende de nos ter criado. A humanidade possui ainda a capacidade de colaborar na construção da nossa casa comum. Desejo agradecer, encorajar e manifestar apreço a quantos, nos mais variados sectores da atividade humana, estão a trabalhar para garantir a proteção da casa que partilhamos. Uma especial gratidão é devida àqueles que lutam, com vigor, por resolver as dramáticas conseqüências da degradação ambiental na vida dos mais pobres do mundo. Os jovens exigem de nós uma mudança; interrogam-se como se pode pretender construir um futuro melhor, sem pensar na crise do meio ambiente e nos sofrimentos dos excluídos. (Encíclica Laudato si, n. 13)


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