segunda-feira, 30 de março de 2020

O Despertar da Consciência Fraterna


Jesus, meu Irmão e meu Senhor,

como esta mulher arrastada diante de Ti,

como estes homens tão cheios de si,

eu também sou infiel ao Teu Amor.

Movido

pelas carências ou pelos excessos,

pelos prazeres ou pelas vinganças,

nem sempre consigo ver nos outros

o rosto de um irmão e uma irmã:

nem um bem a ser devorado,

nem um mal a ser lapidado,

mas, simplesmente, pecadores perdoados,

alcançados pela graça, assim como eu!

Ajuda-me, Senhor,

a me inclinar até tocar nosso chão comum,

a deixar que o silêncio gere a Palavra que salva:

Aquela capaz de me livrar, ao mesmo tempo,

do perigo de morrer e de matar.

Sim, eu sou tão falho quanto meus irmãos!

Mas, já sem pedras nas mãos,

descubro que também posso vir a ser

mais parecido contigo:

o Primogênito que não veio para condenar,

mas para despertar nossa consciência fraterna,

revelando-nos que podemos amar, de graça,

porque somos, desde sempre,

incondicionalmente, amados por Ti...

(cf. João 8,1-11)

Fonte: Francys Silvestrini Adão SJ via Facebook

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