quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Oração da Dinâmica do Apóstolo Pedro (II)

Reunião Pré-Comunidade CVX “Amar e Servir” – 16 de setembro de 2013
Dinâmica do Apóstolo Pedro – Passagens 4 e 5

(4) Mateus 14, 22-23
Reflexão: Jesus foi até os discípulos, caminhando pelas águas.  Eles tiveram medo.  Pedro falou: “Senhor, se és tu, manda que eu vá ao teu encontro sobre as águas.”  Jesus respondeu: “Vem.”  Pedro caminhou sobre as águas, mas duvidou.  Quando estava afundando, gritou: “Senhor, salva-me!” Jesus deu a mão a Pedro e falou: “Homem fraco de fé, por que duvidaste?”

Reflexão: Que “águas” seriam estas em nossa vida?
Toda e qualquer “água” que coloque a nossa fé em teste, como as “águas” do comodismo, da incerteza, do orgulho, da preguiça e muitas outras. Muitas vezes não confiamos e não oramos o bastante e, por isto, quando caminhamos sobre as “águas”, afundamos, pois seguimos a Jesus com reservas. Outra vezes, Jesus nos diz “Vem! Estou aqui!” e temos medo e insegurança, pois não queremos – ou não nos atrevemos – a sair da “zona de conforto” de nossa vida.
Nossa vida é um processo, estamos sempre em evolução. Nossas angústias e problemas diários nos fazem podermos optar entre caminhar nas “águas” com ou sem Jesus. Quem caminha com Jesus, muitas vezes, pode sentir-se desolado, mas jamais infeliz.
Em muitas ocasiões, conseguimos caminhar com Jesus, enquanto Ele Se encontra por perto. Mas se as “águas” se tornam turbulentas e Jesus começa a se afastar, logo perdemos a confiança. Temos que prosseguir caminhando sobre as “águas”, sempre em direção a Ele. 
(5) Mateus 16, 13-20

Texto: Jesus perguntou aos discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”  Disseram: “Uns afirmam que é João Batista, outros que é Elias, outros, ainda, que é Jeremias ou um dos profetas.”  Então lhes perguntou: “ E vós, quem dizeis que eu sou?”  Simão Pedro, respondendo, disse: “Tu és o Messias, o filho do Deus vivo.” 

Reflexão: Quem dizemos que é Jesus? Sabemos, realmente, quem é Jesus?
Em muitos momentos, nos intimidamos e nos envergonhamos de dizermos que somos “de Deus”, como se alguém “ser de Deus” fosse uma prova de fraqueza, como se fôssemos fracos e precisássemos de um “consolo”. Deus não é um “consolo”, e sim um “conforto”.

Temos o hábito de esperar sempre “algo” de Deus, como se Ele tivesse que satisfazer nossas vontades. Neste pensamento egoísta, acabamos não “vendo” o Deus Vivo quando Ele realmente se mostra, seja nos desamparados e aflitos, seja nos necessitados de atenção e orientação.  Deus não satisfaz nossas vontades, e sim as nossas necessidades. 

Responsabilidade pelos textos de reflexão: Alexandre Doelher

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