segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Árvores: Raízes da Vida III

Oliveira do Getsêmani

Getsêmani, síntese do vínculo permanente entre Mãe e Filho.
Magma, o fogo original, explode em um sopro/instante e fixa formas esperando para ser explodido novamente.
O momento tornar-se eternidade.

Jesus foi com eles a um lugar chamado Getsêmani. E disse aos discípulos: «Sentem-se aqui, enquanto eu vou até ali para rezar.» (Mt 26,36)


Depois de um tempo de confiança irracional no progresso e nas capacidades humanas, uma parte da sociedade está a entrar numa etapa de maior consciencialização. Nota-se uma crescente sensibilidade relativamente ao meio ambiente e ao cuidado da natureza, e cresce uma sincera e sentida preocupação pelo que está a acontecer ao nosso planeta. (Encíclica Laudato si, n. 19)


Castanheira: Árvore da generosidade

Graças ao seu forte tronco, seus galhos espalhados pelo espaço, e seus copiosos frutos, a castanha é o símbolo por excelência de generosidade.
Ela sempre foi considerada um dom, muitas pessoas a chamam de árvore pão, um tesouro e um bem para proteger e cuidar com amor.

Espalhei os meus ramos, e a minha ramagem é bela e frondosa. (Eclo, 24, 16)


O rico e o pobre têm igual dignidade, porque «quem os fez a ambos foi o Senhor» (Pr 22, 2); «Ele criou o pequeno e o grande» (Sab 6, 7) e «faz com que o sol se levante sobre os bons e os maus» (Mt 5, 45). Isto tem consequências práticas, como explicitaram os bispos do Paraguai: «Cada camponês tem direito natural de possuir um lote razoável de terra, onde possa estabelecer o seu lar, trabalhar para a subsistência da sua família e gozar de segurança existencial. Este direito deve ser de tal forma garantido, que o seu exercício não seja ilusório, mas real. (Encíclica Laudato si, n. 94)


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