domingo, 16 de julho de 2017

31 dias com Santo Inácio de Loyola – Dia 16

Dia 16: Discernimento em diferentes estágios da vida


O maior presente que a Espiritualidade Inaciana nos oferece é a sabedoria sobre discernimento.

Discernir nos possibilita analisar situações, ficar atentos às várias pistas, chegar a nossa decisão por meio da oração e, finalmente, escolher o melhor de acordo com a nossa fé e a nossa vida.

Porém o discernimento não é da mesma forma nos diferentes estágios da vida. Cada época da vida nos apresenta desafios próprios que requer uma outra nuance, no discernimento espiritual.

Quando estamos na fase da infância, os discernimentos devem estar relacionados ao nosso próprio reconhecimento, na realização das ações certas, em detrimento das erradas. Discernimos o que é ser honesto, como tratar as pessoas com amabilidade, admitir os erros, e calcular os resultados das nossas ações. Discernimento nesta fase ajuda a construção moral. Como cristãos aprendemos, através do discernimento, identificar qual deve ser o comportamento e as atitudes cristãs.

Na fase de jovem adulto, deparamos frequentemente com decisões que trarão grande impacto na nossa vida. Os discernimentos devem apoiar as seguintes questões:

-- Meu perfil é adequado para o relacionamento com a pessoa escolhida?
-- Estou ajustado para esse tipo de trabalho ou carreira?
-- Quais são as minhas prioridades?
-- Minhas escolhas diárias e atos me movem para o que tenho como propósito de vida?

Na fase adulta, entre 30 a 50 anos, o discernimento deve ser ardiloso, pois neste período temos múltiplas e apropriadas ligações e apegos. Muitos estão em sérios relacionamentos, como pais, em novas carreiras ou em uma estável vida profissional.

Muitos dos discernimentos envolvem-se em calcular como os diferentes aspectos da vida estão inter-relacionados e aonde devem ser corrigidos.

Além de guiar nossos filhos e trabalhar as dificuldades matrimoniais, estamos nos abrindo para o mundo externo, como por exemplo ajudar as pessoas, e a realização de múltiplas obrigações.

Nos últimos anos, os discernimentos relacionam-se a como usar as energias e os recursos. Apesar da diminuição desses aspectos ficamos mais livres para uma vida de aprendizagem e de discernimento. Devemos discernir como nos envolver em problemas e pressões das pessoas de nossas famílias e da comunidade.

Devemos discernir como nos colocar face aos declínios físico e mental e também sobre nossa morte.

Neste estágio da vida, discernimento inclui:
-- Identificar padrões de pensamento ou comportamento que precisamos para as mudanças.
-- Identificar profundamente as feridas e sofrimentos e buscar a cura e restauração.
-- Escolher as melhores das múltiplas boas opções.
-- Enfrentar as dificuldades de saúde, orando e trabalhando para uma liberdade espiritual.
-- Descobrir o melhor caminho para usar nossos recursos - dinheiro, tempo e energia para ajudar o mundo.

Fonte: Adaptação livre do site Ignatian Spirituality 

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