domingo, 8 de dezembro de 2013

Os Sonhos das Três Árvores

Na reunião do dia 02/12/2013, a nossa irmã Bruna Melhoranse nos fez refletir a história que transcrevemos a seguir.
Essa história tem muito a nos ensinar e uma das lições mais importante é que Deus é um Pai atento aos nossos sonhos, que opera tudo para que sejamos felizes, mas é necessário que tenhamos paciência e atenção aos seus sinais.

Os Sonhos das Três Árvores
Era uma vez três árvores. Haviam crescido juntas numa montanha distante; árvores igualmente frondosas, é verdade, mas com sonhos diferentes.
A primeira queria ser, quando cortada, um trono real, adornada com pedras preciosas e torneadas de modo a atrair a atenção de todos no palácio, tendo a honra de ser ocupada pelo rei.
A segunda sonhava em tornar-se parte de um grande navio, cruzando os mares de maneira imponente, levando tesouros, riqueza e ouro de um porto para outro.
A terceira queria ser a árvore mais alta de todas, crescendo em direção ao céu, de modo que todos que a olhassem, fossem levados a erguer os olhos para o Criador do Universo. Sonhos, apenas sonhos.
A primeira árvore foi abatida pelo machado de um forte lenhador, mas não para ser o trono de um rei. Com ela fez simplesmente um humilde depósito de forragem e alimentos para os animais. Diariamente ela servia para alimentar as ovelhas e o gado numa rude estrebaria. Nenhuma honra,  nenhum louvor, nenhuma glória...
A segunda foi cortada também. Mas não para ser um grande navio. Fizeram com ela um pequeno barco de pescador. Nenhum tesouro, nada de moedas de ouro e prata; nenhuma viagem luxuosa através dos mares. Só peixe molhado com a água do mar e redes velhas de pobres pescadores.
A terceira não teve destino melhor. Foi cortada e levada para os fundos de uma marcenaria, onde ficou aguardando algum destino útil. Jamais seria a mais alta e nobre árvore da colina.
Mas algo aconteceu! O tempo foi passando e cada uma delas teve seu destino desviado.
A primeira árvore viveu a aventura maior e a suprema honra no dia em que serviu como primeiro berço do Rei do Universo, quando este, ao nascer, não teve lugar senão na humilde estrebaria. Madeira nobre e honrada em seu humilde serviço.
A segunda viveu o seu dia de glória quando o pescador, dono do pequeno barco, ofereceu sua humilde embarcação para servir de púlpito ao jovem pregador da Galileia que, daquele barco, começou a proclamar a Boa Nova às multidões da Galileia.
Da terceira, foram utilizados dois pedaços, para que, com eles, se fizesse uma cruz. Ela foi carregada nos ombros cansados do Mestre, e no alto da montanha, ficou para sempre apontando o caminho do céu. Ela é, até hoje, símbolo de esperança e salvação. Pois nela morreu o Rei do Universo para salvar a humanidade. Seu sonho realizou-se: ela era a mais alta e mais nobre árvore da colina.
(Autor desconhecido)

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